quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Chegamos ao Chile

Saimos de Punta del Leste, Uruguai e fomos ate Colonia del Sacramento, uma cidade que se pretende ser uma pequena Parati, mas não tem a mesma graça...
Collares e Edgar em Punta del Leste, cidade fundada pela Hebe Camargo
Nao conseguimos chegar no horario pretendido em Colonia por conta de outra abordagem policial. Novamente acharam que estavamos em excesso de velocidade, gastamos algum tempo para desenrolar e chegamos apos a partida do BuqueBus para Buenos Aires.

Chegamos a noite em Buenos Aires apos uma viagem tranquila no BuqueBus, a burocracia de fronteira foi pequena. Conseguimos um bom hotel em Buenos Aires, na avenida 9 de Julho. Passamos 2 noites, pois no primeiro dia fomos a revenda BMW trocar o protetor de carter da moto do Collares e comprei uma bolsa de tanque para a minha moto. Havia vista esta bolsa por R$ 2.000,00 na Autokraft e ela me custou US$ 350,00... Foi uma boa compra e que vem se mostrado muito util na viagem.

Motos novas, oleo trocado partimos para Mendonza, Saimos pela manha, um dia bem nublado e pegamos bastante neblina no caminho. A moto do Edgard tem varios acessorios, uns bem uteis, outros nem tanto, como por exemplo, o GPS, que ele nao acompanha, preferindo o seu senso de direçao, que por incrivel que pareça, as vezes falha!!! Para sair de cidades, ja percebemos que ele, o Edgar, tem um otimo senso, mas na estrada... O GPS aponta para esquerda e ele vai para a direita, o que as vezes acarreta num retorno de 30 km...

Dormimos numa pequena cidade do interior da Argentina, Inhumas, acho, Para a qualidade do hotel foi um preço alto, desproporcional, para completar o cafe da manha era sevido pronto, isto é, só tinhamos direito ao pao e leite servido. O Collares não conseguiu comer os seus ovos matinais...

Partimos desta cidade para Mendonza logo após o café. Fomos em boa velocidade pelas boas estradas argentinas. Ainda tinhamos uns 850 km de asfalto. Na imensa e motonotona reta para Mendonza conseguimos o que foi a nossa maxima até o momento, meu GPS assinalou 190km/hora. Ja era noite quando fiquei para tras e fui sozinho por um bom pedaço e vi 2 motos paradas na estrada, buzinei e parei logo depois para aguarda-los. Só que as motos paradas não eram eles e eu fiquei uns 20 minutos parado até resolver ir em direção a Mendonza a uns 80 km/hora para que eles me alcançassem, Para minha surpresa, e deles tambem, os avistei parados me esperando. Foi o unico probleminha deste trecho. Chegamos a Mendonza, por volta das 22 horas, o Collares ja bem cansado ficou hospedado no primeiro bom hotel que avistou. Segui com o Edgar para o hotel em que ele se hospedera na viagem anterior, chegamos logo, pois a cidade é pequena. Fomos jantar num bom restaurante argentino, proximo ao Cassino de Mendonza. Matei o desejo de beber um bom vinho argentinho. Comi muito, e ja era bem tarde...

Monumento em Mendonza


Domingo, liguei para Collares e marcamos nos encontrar em frente ao Cassino da praça principal. Existem diversas praças e bem grandese e arborizadas, mas a Praça Independencia é a maior, ficando as outas no seu entorno. Passeamos pela cidade e não havia nenhum cybercafe aberto, nem WiFI disponivel, o que justificou a nao atualizacão deste blog...

Marcamos para 15 horas um city-tour. As 15:40 embarcamos para conhecermos a cidade. No domingo não havia moradores nas ruas, os encontramos todos, nas imensas areas verdes com bastante atividades esportivas que circulam a cidade, uma boa qualidade de vida.

Segunda pela manha partimos de Mendonza em direção a Santiago do Chile. Subimos as cordilheiras, o que sempre me extasia, pois acho a paisagem deslumbrante. A temperatura que estava em 9 graus subiu para uns 15 e já no alto oscilou entre 5 e 2,5 graus, que acompanhavamos no painel das motos.  No painel das BMs surgiu uma exclamação, que é um aviso de possibilidade de gelo por conta da temperatura proxima a zero grau. Paramos algumas vezes na subida, principalmente para apreciar a paisagem e tirar fotos. Sempre muito bonito o contraste das pedras com a neve e o gelo. Paramos em algumas estações de esqui, desativadas pois não havia tanta neve assim (felizmente). Na estação do Aconcagua bebemos um chocalate quente antes de seguirmos a viagem Neste dia nao almocei pois ainda estava cheio do jantar que fizemos em Mendonza, eu e Collares rachamos uma Parrilha argentina, comemos muito bem e ainda sobrou bastante, Fiquei conversando com um grupo de argentinos que seguia com estudantes para um passeio pelos Andes, enquanto eles almoçavam. Assim que puder posto as fotos...

Collares e eu numa estação de esqui

Estudantes argentinos que encontramos nos Andes

Finalmente chegamos a fronteira do Chile. Edgar se adiantou e rapidamente se liberou da burocracia enquanto Collares e eu ficamos por quase 1 hora preenchendo a papelada, cambiando o dinheiro, pois tinhamos que pagar um pedagio para entrar no Chile e outras coisas do genero. Havia muita gente, muitos onibus de turismo e caminhoes, alguns brasileiros. Acabado a burocracia fomos junto ao Edgar para a liberação rumo ao Chile. O Fiscal me disse que ainda faltava o carimbo da vistoria anti-drogas, bem que eu vi um monte de chilenos brincando com seus cães, mas eles não se aproximaram da gente. Claro que o Collares tambem teve que retornar... E O EDGAR, tambem, mas para ele faltava muito mais do que o carimbo anti-drogas, por isto ele se liberara tão rapido!!!!. Resumo da historia, Collares e eu ficamos aguardando o Edgar por uns 30 minutos. Como não tinhamos o que fazer combinamos com o fiscal de fronteira, avisar ao Edgar que a moto dele não poderia entrar no Chile, pois aquela moto só era liberada quando do rally Paris-Dakar, e que o Chile era todo asfaltado, etc...

O Aconcagua
Na hora da abordagem do fiscal, nos aproximamos e "conseguimos" liberar a moto....
Passamos 2 vezes pela Alfandega do Chile
Continumaos a viagem, a principio, a estrada do lado chileno não era tao boa, a despeito do pedagio, mas depois ficou excelente. Como não havia almoçado fique com fome e quando paramos para abastecer, uns 20km de Santiago, resolvi sacar pesos chilenos e comer um McDonalds.  Resultado, chegamos muito tarde a Santiago e rolou um estress na busca de hotel. Perdemos um bom tempo para consegui-lo, mas o Edgar, sempre o Edgar, viu um hotel do outro lado da pista e acamos ficando num hotel bem localizado e com garagem.

Moto exposta na BM de Santiago
Partimos na manha desta terça  para o sul do Chile. Antes passamos na BMW de Santiago onde fomos muito bem atendidos por um chileno que fala o portugues de forma mais apurada que a do Edgar, sem caipires... o cara é casado com uma brasileira de BH.

Pilotamos ate umas 19 horas e paramos para dormir numa pequena cidade, São Francisco, acho, depois acerto os dados errados... O Edgar procurou muito, tanto em Santiago, quanto aqui um rum, Captain, mas não o encontrou, acabou comprando um outro produto, é para um amigo.

Bom, por hoje é só, estão todos dormindo, vou fazer o mesmo...

2 comentários:

  1. Como vão os aventureiros?? Não tive tempo de comentar antes, mas eu estou com pena do Paredes pelo o que ele deve estar escutando do Colares pelo "terreno que ele comprou"!! haha Espero que a viagem esteja ótima! Quero lembrá-los que ano que vêm terão mais um para fazer essa viagem!! Desejo a todos Uma excelente viagem!!

    Gustavo Zenaro.

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