Collares e Edgar em Punta del Leste, cidade fundada pela Hebe Camargo |
Chegamos a noite em Buenos Aires apos uma viagem tranquila no BuqueBus, a burocracia de fronteira foi pequena. Conseguimos um bom hotel em Buenos Aires, na avenida 9 de Julho. Passamos 2 noites, pois no primeiro dia fomos a revenda BMW trocar o protetor de carter da moto do Collares e comprei uma bolsa de tanque para a minha moto. Havia vista esta bolsa por R$ 2.000,00 na Autokraft e ela me custou US$ 350,00... Foi uma boa compra e que vem se mostrado muito util na viagem.
Motos novas, oleo trocado partimos para Mendonza, Saimos pela manha, um dia bem nublado e pegamos bastante neblina no caminho. A moto do Edgard tem varios acessorios, uns bem uteis, outros nem tanto, como por exemplo, o GPS, que ele nao acompanha, preferindo o seu senso de direçao, que por incrivel que pareça, as vezes falha!!! Para sair de cidades, ja percebemos que ele, o Edgar, tem um otimo senso, mas na estrada... O GPS aponta para esquerda e ele vai para a direita, o que as vezes acarreta num retorno de 30 km...
Dormimos numa pequena cidade do interior da Argentina, Inhumas, acho, Para a qualidade do hotel foi um preço alto, desproporcional, para completar o cafe da manha era sevido pronto, isto é, só tinhamos direito ao pao e leite servido. O Collares não conseguiu comer os seus ovos matinais...
Partimos desta cidade para Mendonza logo após o café. Fomos em boa velocidade pelas boas estradas argentinas. Ainda tinhamos uns 850 km de asfalto. Na imensa e motonotona reta para Mendonza conseguimos o que foi a nossa maxima até o momento, meu GPS assinalou 190km/hora. Ja era noite quando fiquei para tras e fui sozinho por um bom pedaço e vi 2 motos paradas na estrada, buzinei e parei logo depois para aguarda-los. Só que as motos paradas não eram eles e eu fiquei uns 20 minutos parado até resolver ir em direção a Mendonza a uns 80 km/hora para que eles me alcançassem, Para minha surpresa, e deles tambem, os avistei parados me esperando. Foi o unico probleminha deste trecho. Chegamos a Mendonza, por volta das 22 horas, o Collares ja bem cansado ficou hospedado no primeiro bom hotel que avistou. Segui com o Edgar para o hotel em que ele se hospedera na viagem anterior, chegamos logo, pois a cidade é pequena. Fomos jantar num bom restaurante argentino, proximo ao Cassino de Mendonza. Matei o desejo de beber um bom vinho argentinho. Comi muito, e ja era bem tarde...
Monumento em Mendonza |
Domingo, liguei para Collares e marcamos nos encontrar em frente ao Cassino da praça principal. Existem diversas praças e bem grandese e arborizadas, mas a Praça Independencia é a maior, ficando as outas no seu entorno. Passeamos pela cidade e não havia nenhum cybercafe aberto, nem WiFI disponivel, o que justificou a nao atualizacão deste blog...
Marcamos para 15 horas um city-tour. As 15:40 embarcamos para conhecermos a cidade. No domingo não havia moradores nas ruas, os encontramos todos, nas imensas areas verdes com bastante atividades esportivas que circulam a cidade, uma boa qualidade de vida.
Segunda pela manha partimos de Mendonza em direção a Santiago do Chile. Subimos as cordilheiras, o que sempre me extasia, pois acho a paisagem deslumbrante. A temperatura que estava em 9 graus subiu para uns 15 e já no alto oscilou entre 5 e 2,5 graus, que acompanhavamos no painel das motos. No painel das BMs surgiu uma exclamação, que é um aviso de possibilidade de gelo por conta da temperatura proxima a zero grau. Paramos algumas vezes na subida, principalmente para apreciar a paisagem e tirar fotos. Sempre muito bonito o contraste das pedras com a neve e o gelo. Paramos em algumas estações de esqui, desativadas pois não havia tanta neve assim (felizmente). Na estação do Aconcagua bebemos um chocalate quente antes de seguirmos a viagem Neste dia nao almocei pois ainda estava cheio do jantar que fizemos em Mendonza, eu e Collares rachamos uma Parrilha argentina, comemos muito bem e ainda sobrou bastante, Fiquei conversando com um grupo de argentinos que seguia com estudantes para um passeio pelos Andes, enquanto eles almoçavam. Assim que puder posto as fotos...
Collares e eu numa estação de esqui |
Estudantes argentinos que encontramos nos Andes |
Finalmente chegamos a fronteira do Chile. Edgar se adiantou e rapidamente se liberou da burocracia enquanto Collares e eu ficamos por quase 1 hora preenchendo a papelada, cambiando o dinheiro, pois tinhamos que pagar um pedagio para entrar no Chile e outras coisas do genero. Havia muita gente, muitos onibus de turismo e caminhoes, alguns brasileiros. Acabado a burocracia fomos junto ao Edgar para a liberação rumo ao Chile. O Fiscal me disse que ainda faltava o carimbo da vistoria anti-drogas, bem que eu vi um monte de chilenos brincando com seus cães, mas eles não se aproximaram da gente. Claro que o Collares tambem teve que retornar... E O EDGAR, tambem, mas para ele faltava muito mais do que o carimbo anti-drogas, por isto ele se liberara tão rapido!!!!. Resumo da historia, Collares e eu ficamos aguardando o Edgar por uns 30 minutos. Como não tinhamos o que fazer combinamos com o fiscal de fronteira, avisar ao Edgar que a moto dele não poderia entrar no Chile, pois aquela moto só era liberada quando do rally Paris-Dakar, e que o Chile era todo asfaltado, etc...
O Aconcagua |
Passamos 2 vezes pela Alfandega do Chile |
Moto exposta na BM de Santiago |
Pilotamos ate umas 19 horas e paramos para dormir numa pequena cidade, São Francisco, acho, depois acerto os dados errados... O Edgar procurou muito, tanto em Santiago, quanto aqui um rum, Captain, mas não o encontrou, acabou comprando um outro produto, é para um amigo.
Bom, por hoje é só, estão todos dormindo, vou fazer o mesmo...